A gestão de águas no meio urbano já é um problema conhecido mundialmente. Isso se deve principalmente ao crescimento e desenvolvimento das cidades e ao mau aproveitamento das populações que residem nas regiões.
Com o aumento da taxa de crescimento nos países em desenvolvimento, as cidades aumentaram a população assombrosamente, possuindo mais de 50% acima de cem mil habitantes. Isso ocorreu devido à mudança da maioria pessoas do campo para o centro urbano, fazendo com que aumentasse um alto crescimento nas periferias e um desenvolvimento irregular. Por uma situação lógica aumentaram as indústrias, que juntamente com as casas, retiram água a montante e a despejam em uma cidade jusante sem nenhum tratamento dos afluentes.
O que acontece com maior freqüência devido a todos os fatores já citados acima é a não preocupação com os rios e as matas ciliares. Sem saber, ou sabendo, que as matas ciliares servem para controlar a erosão nas margens dos cursos d’água, evitando o assoreamento dos mananciais, minimiza os efeitos de enchentes, mantêm a quantidade e qualidade das águas, filtra os possíveis resíduos de produtos químicos como agrotóxicos e fertilizantes e auxiliam na proteção da fauna, as pessoas costumam desmata - lá.
Os impactos no centro urbano são inúmeros, entre eles freqüente inundações, aumento da erosão, resíduos sólidos e poluentes diminuindo a qualidade da água dos rios, escorregamento de encostas e doenças, como a leptospirose.
E a maior solução para esse grande problema se trata de uma grande conscientização, afinal não bastarão leis e maios fiscalização do governo nas áreas de preservação se as pessoas não a cumprirão ou simplesmente subornarão os fiscais para se utilizarem dessas áreas. Precisa-se ter em mente que a preservação e a recuperação das matas ciliares, aliadas às práticas de conservação e ao manejo adequado do solo, garantem a proteção de um dos principais recursos naturais: a água.
(Escrito por Lucila Parente, baseado no arquivo http://www.acquacon.com.br/drenagem/palestras/carloseduardotucci_02.12.pdf )
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