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domingo, 21 de agosto de 2011

Impactos das mudanças climáticas nas cidades.

As mudanças climáticas ocorridas no Brasil nos últimos tempos têm ocasionado diversos problemas nas cidades. Existem diversas formas de riscos decorrentes dessas mudanças nas cidades brasileiras se devem a três fatores principais: aumento da temperatura, intensas chuvas e elevação do nível do mar.
A elevação da temperatura nas cidades repercute na qualidade de vida e exige uma revisão do uso das edificações, bem como no seu melhoramento. Outros aspectos a considerar são a poluição do ar e os efeitos das ilhas de calor. Entre as conseqüências das emissões na escala local, a poluição do ar é uma das mais graves, gerando um aumento das doenças respiratórias em períodos de estiagem, quando se verifica com maior freqüência a chamada inversão térmica. 
Já em relação à ilha de calor urbano, as metrópoles e grandes cidades brasileiras sofrem com essa situação que agrava o quadro de saúde de hipertensos e pode aumentar o número de mortes.  Parte da população que instala um ar condicionado em residências e locais de trabalho para obter conforto térmico interior ocasiona um aumento do uso de energia que também deve ser considerado.
Outra conseqüência das mudanças climáticas será a maior freqüência de chuvas de grande intensidade. A explicação seria o aumento da temperatura da superfície da metrópole, que aumenta pelo aquecimento global, mas também pela a enorme presença de veículos que irradiam uma grande quantidade de calor dos seus motores. Como resultado as massas de ar frio se precipitam com mais intensidade e em pontos localizados, o que resulta em alagamentos de vias, congestionamentos, perda de moradia da população de baixa renda, prejuízos materiais e mortes.
Esses problemas alertam que será preciso atenuar a temperatura das cidades brasileiras. Para isso, é fundamental estimular o abandono dos veículos ou alterar rapidamente o padrão dos motores, regulamentar a retirada de calor de ambientes fechados e evitar a construção de novos edifícios que necessitem dessa alternativa. Por fim, é urgente estimular a adoção de novas técnicas construtivas que se adaptem às temperaturas mais elevadas que devem afetar o país. 

 (Escrito por Lucila Parente, baseado no arquivo http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/mudancasclimaticas/proclima/file/publicacoes/metropoles/ribeiro_impactos.pdf )

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